Mandala – Autora: Iraci Santana. Utilizando mais o hemisfério esquerdo, considerado racional, deixamos de usufruir dos benefícios contidos no hemisfério certo, como a imaginação criativa, a serenidade, visão global, experiência de sinopse e praticidade de memorizar, dentre outros. A partir de técnicas variadas poderemos animar o lado correto do cérebro e procurar a integração entre os dois hemisférios, equilibrando o exercício de nossas potencialidades. O exercício de música apropriada que diminui o ritmo cerebral, assim como colabora para que exista equilíbrio no uso dos hemisférios cerebrais.
Há pesquisadores que sugerem a música barroca, especialmente o movimento largo, que causa as condições propícias pro aprendizado. Ela tem a mesma freqüência que um feto escuta e nos direciona automaticamente ao lado correto do cérebro, fazendo com que os dados sejam gravadas na memória de enorme prazo. Músicas para relaxamento, como as new age, surtem os mesmos efeitos. Nossa mente regula suas atividades por meio de ondas elétricas que são registradas no cérebro, emitindo minúsculos impulsos eletroquímicos de variadas freqüências, podendo ser registradas pelo eletroencefalograma.
Delta, no momento em que há inconsciência, sono profundo ou catalepsia, emitindo entre 0,1 e 4 ciclos por segundo. As duas últimas são consideradas patológicas. Geralmente costumamos utilizar o ritmo cerebral beta. Quando diminuímos o ritmo cerebral para alfa, nos colocamos na circunstância melhor pra aprendermos recentes dicas, guardarmos dados, detalhes, elaborarmos trabalhos difíceis, aprendermos idiomas, analisarmos circunstâncias complicadas.
A meditação, exercícios de relaxamento, atividades que proporcionem intuição de calma, também proporcionam este estado alfa. Quando levamos uma vida inteira exercitando quase que só as funções do hemisfério esquerdo, ou só o lado justo, ocorrem as doenças cerebrais degenerativas, tão temidas, como o mal de Alzheimer, tendo como exemplo. Necessitamos, então, incentivar as muitas áreas do nosso cérebro, ajudando os neurônios a fazerem algumas conexões, diversificando nossos campos de interesse, procurando nos conhecer mais para agirmos com maior exatidão e acerto.
Howard Gardner, o psicólogo americano criador da Teoria das Inteligências Múltiplas, identificou inicialmente 7 tipos de inteligência no ser humano que são estimuladas e expressas de formas diferentes, de acordo com cada pessoa. Atualmente foi acrescentada a inteligência naturalista e a existencial, estando esta última ainda em estudo. Seremos, enfim, do céu e da terra, captando todos os ensinamentos facilmente, independente da faixa etária.
Isto nos tornará bem mais capazes e autoconfiantes. Figura humana de imaginação (acima) e, à direita, de análise. Nesse período, passaram pelo curso mais de trezentas pessoas. Cada uma com um interesse desigual, com uma motivação própria. Quase todas, nos primeiros contatos, afirmavam ser incapazes de fazer cada tipo de desenho, de montar alguma coisa, de prestar atenção ou se concentrar em alguma coisa.
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Durante o recurso de desbloqueamento, essas pessoas iam ficando surpresas com os resultados compreensíveis nos seus trabalhos artísticos e com a descoberta de uma nova maneira de acompanhar o mundo e de ver-se a si mesmas. Um dos primeiros exercícios é o de atenção, concentração, meditação. Utilizando uma folha de papel tamanho ofício, sem tirar o lápis do papel, o aluno vai traçando linhas retas horizontais e verticais que se cruzam, formando uma constituição. O que senti com a limitação de não poder tomar o lápis do papel, de só poder fazer linhas retas horizontais e verticais?
Como reajo quando sou restrito nos meus gestos, no momento em que tenho de seguir orientações vindas de fora de mim mesmo? Como convivo com isso em meu dia a dia? O que senti no momento em que fui liberado pra consertar o que errei? O que o defeito representa pra mim? Como convivo com as coisas claro? Em que o desenho se parece comigo, com a minha forma de ser? Na minha vida tem vários labirintos? Tem muitos espaços inacessíveis?